Algumas características desse transtorno são:
- Prejuízos na comunicação oral e não verbal;
- Dificuldades sociais
- Dificuldades em compreender expressões faciais de sentimentos e afetos;
- Comportamentos estereotipados;
- Interesses limitados;
- Dificuldades em mudanças de rotina.
Algumas dificuldades que influenciam o desenvolvimento escolar:
- Dificuldades de aprendizagem;
- Dificuldades nas habilidades básicas;
- Pensamento simbólico limitado;
- Dificuldades para imaginar e elaborar fantasias, organizar o tempo e desenvolver atividades de forma espontânea;
- Dificuldades de entendimento das normas sociais (fazer saudações, fazer perguntas, esperar a sua vez);
- Não compreendem frases com duplo sentido, brincadeiras, linguagem, metafórica;
- Dificuldades em estabelecer relações de amizade e afeto.
- Não interpreta textos.
O indivíduo com TEA na escola:
- A escola deve auxiliar na inclusão de todas as crianças na sociedade. Estratégias devem ser elaboradas tendo em mente as necessidades individuais desse aluno;
- O currículo deve potencializar o desenvolvimento integral do aluno, a sua aprendizagem e a capacidade de conviver de forma produtiva e construtiva na sociedade;
- As adaptações curriculares devem ser elaboradas levando em consideração os objetivos a serem alcançados, critérios e procedimentos de avaliação, a partir da necessidade específica de cada aluno;
- As ações docentes devem ser cuidadosamente fundamentadas em critérios : "o que o aluno deve aprender? Como e quando aprender? Como e quando avaliar esse aluno?
Sobre tratamento:
Teixeira (2016) destaca 15 principais intervenções utilizadas no tratamento do transtorno do espectro autista:
- Orientação familiar e psicoeducação;
- Enriquecimento do ambiente;
- Medicação;
- Terapia cognitivo-comportamental;
- Treinamento em habilidades sociais;
- Método ABA;
- Fonoaudiologia;
- Terapia ocupacional;
- Terapia de integração sensorial;
- Método TEACCH;
- Método PECS;
- Método Floortime;
- Mediador escolar;
- Esportes;
- Grupos de apoio.
Sobre o tema, Mello (et al, 2013) explica que a intervenção para as pessoas com TEA, deve ser guiada por objetivos mensuráveis que permita avaliar os resultados. Para o autor, o trabalho multidisciplinar no tratamento de pessoas com autismo envolve profissionais de diversas áreas como fonoaudiologia,psicologia, fisioterapia, pedagogia, psiquiatria, terapia ocupacional e entre outros.
Sabe-se que hoje algumas técnicas comportamentais e educacionais trazem benefícios, uns grandes números de casos apresentam níveis de recuperação satisfatório, ressaltando mais uma vez a necessidade de um diagnóstico precoce e o papel da escola, que é fundamental para a sociabilidade dessas pessoas (CUNHA, 2009).
Sabe-se que hoje algumas técnicas comportamentais e educacionais trazem benefícios, uns grandes números de casos apresentam níveis de recuperação satisfatório, ressaltando mais uma vez a necessidade de um diagnóstico precoce e o papel da escola, que é fundamental para a sociabilidade dessas pessoas (CUNHA, 2009).
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